não sou perfeito e estou muito distante disso...
na verdade nem qualidades eu tenho
não possuo dons, não possuo beleza...
... se um dia, de repente, eu aparecer na tua porta ...
não estranhe...
pois não tenho nada...
não tenho casa, não tenho deus, não tenho nação, talvez sentimentos também não...
eu não tenho, eu não sou, eu não estou...
num istante eu sou seu, você é meu... o mundo é nosso e tudo bem,
mas vem a noite com todos os seus demonios e tira você de mim...
mais uma vez, e sempre, estou só...
se alguém ler isso aqui um dia... pense que um garoto sob o efeito amargurado de uma noite de domingo, numa espécie de loucura, escreveu bobagens demais para ser considerado... desculpem-me...
há no tempo uma cantiga... ninguém sabe de onde vem, nem pra onde vai... há no vento um assovio, sai da boca de Deus... eu tento em frases traduzir a língua do universo... em vão... não há oração... eu só escrevo aquilo que me faz voar no espaço... a ilusão...
domingo, 25 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
13#
tempo frio em são paulo, dá vontade de me enrolar no edredon e curtir um livro bem gostoso... meu quarto está bagunçado, não tomei banho ainda e nem ao menos penteei meu cabelo, para que? o bom mesmo é aproveitar o dia gelado e curtir a prequiça...
quinta-feira, 1 de maio de 2008
12#
toda vez que ouço uma música de roberto, sinto vontade de chorar... só sinto vontade, pois não tenho coragem de assim o fazer... talvez se eu ficasse um momento sozinho, sem ninguém por perto, sem os olhos das pessoas em cima de mim, talvez assim eu pudesse chorar em paz, sem nenhum questionamento, sem nenhuma pergunta óbvia, sem ter que dar satisfação... como é dificil carregar algo que vai se tornando um peso, à medida que o tempo passa eu me sinto pior, com esse sentimento que deveria me fazer bem, mas que me faz tão mal... que nem sei mais de nada...
me falta tua ternura... nossa canção toca e me faz chorar, vou para o portão, espero a tua volta na estação, penso nos detalhes e todas as manhãs sinto que vou morrendo aos poucos de tanto amor... olha... outra vez, mais uma vez... eu não sei fazer canções de amor... mas posso tentar compor uma pra você... não vá... não quero que parta... na cavalgada encontraremos além do horizonte um lugar e seremos felizes...
me falta tua ternura... nossa canção toca e me faz chorar, vou para o portão, espero a tua volta na estação, penso nos detalhes e todas as manhãs sinto que vou morrendo aos poucos de tanto amor... olha... outra vez, mais uma vez... eu não sei fazer canções de amor... mas posso tentar compor uma pra você... não vá... não quero que parta... na cavalgada encontraremos além do horizonte um lugar e seremos felizes...
11#
o tempo não tem canção
não há cantiga para o tempo
o tempo é só lamento
o tempo passa em vão
passar o tempo é ventania
viver a vida é agonia
entender os dias é impossível
é melhor ser ignorante.
viver se torna mais fácil
quando o tempo passa
e a vida que era um caos
se torna pacata
na velhice da alma atormentada.
não há cantiga para o tempo
o tempo é só lamento
o tempo passa em vão
passar o tempo é ventania
viver a vida é agonia
entender os dias é impossível
é melhor ser ignorante.
viver se torna mais fácil
quando o tempo passa
e a vida que era um caos
se torna pacata
na velhice da alma atormentada.
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